Exportações do Agronegócio chegam a US$ 11,57 bilhões em março

Exportações do Agronegócio chegam a US$ 11,57 bilhões em março

O CEO do Grupo VMX Agro, Carlos César Floriano, acredita que a tendência é continuar avançando, uma vez que o valor é 28,6% superior aos US$ 9,0 bilhões no mesmo período de 2020.

Reforçando uma tendência observada nos últimos meses, as exportações do agronegócio brasileiro atingiram o valor recorde para o mês de março, alcançando US$ 11,57 bilhões. A cifra nunca havia ultrapassado US$ 10 bilhões para os meses de março, em toda a série histórica desde 1997. O valor é 28,6% superior aos US$ 9,0 bilhões no mesmo período de 2020.

Um dos motivos que explicam o bom desempenho do agronegócio é o aumento dos preços dos produtos exportados, que registraram alta de 8,7% na comparação com março de 2020. A quantidade vendida ao exterior registrou aumento de 18,3%.

O complexo soja foi o setor de maior destaque, com aumento nas exportações absolutas de US$ 1,66 bilhão. As condições climáticas da safra 2020/2021, que geraram atrasos na colheita do primeiro bimestre de 2021, em função do excesso de chuvas, concentraram os embarques da soja em grãos para março.

Especialista em Agronegócio, Carlos César Floriano, mantém otimismo

O setor de carnes também bateu recorde de exportações, ao totalizar US$ 1,60 bilhão, alta de 16,1%. A China foi o principal país responsável pelo aumento das exportações de carne bovina e carne suína do Brasil.

O CEO do Grupo VMX Agro, Carlos César Floriano, acredita que a tendência é continuar avançando.  “O empresariado já vem sentindo a melhoria do mercado internacional, o que reforça ainda mais o foco em novos investidores”, afirma.

O setor de criação animal para produção de carne na China possui histórico de enfermidades nos anos recentes, com destaque para Peste Suína Africana e a gripe aviária de alta patogenicidade, que assolaram e afetam os rebanhos chineses, sendo o principal fator responsável pela expansão das exportações brasileiras de carnes, explica a análise da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Mapa.

A principal carne exportada foi a bovina, com US$ 711 milhões em vendas externas (alta de 11,9%) e volume recorde de 158 mil toneladas (+7,8%). As exportações de carne suína também bateram recorde, com aumento de 51,2% no volume exportado, alcançando 108 mil toneladas equivalentes a US$ 260 milhões (+57,4%). 

Website: http://vmxagro.com.br

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Venda direta de etanol: é hora de decidir!

Venda direta de etanol: é hora de decidir!

Em artigo, presidente da Novabio comenta sobre a flexibilização da venda do combustível.

Por Renato Cunha, presidente da Novabio e do Sindaçúcar (PE)

As últimas movimentações em Brasília indicam que é chegado o momento da importante decisão de flexibilizar a venda direta do etanol, das usinas que o produzem para os postos de abastecimento, sem necessariamente depender apenas da estrutura clássica de distribuição. É um tema que circula com intensidade há mais de dois anos nas instâncias decisórias, agora com apoio e interesse mais visíveis do governo e do parlamento.

Para chegarmos até aqui, muito contribuiu a lógica defendida desde 2016 pelas entidades que representam o setor sucroenergético no Nordeste. Argumentos que mostram que a venda direta favorece consumidores e produtores, amplia a sinergia positiva na cadeia do etanol e reduz a distância entre seus elos.

Eixos de sustentação à venda direta

Três eixos dão forte sustentação à venda direta: econômico, social e ambiental. A comercialização direta vai reduzir custos com fretes, garantindo maior rapidez no fornecimento de etanol. Importante ressaltar que, logicamente, não haverá descontinuidade na arrecadação tributária. As usinas seguem como grandes contribuintes da União e dos estados.

Ainda, mecanismos contratuais que regem a comercialização terão que ser revistos para eliminar o chamado embandeiramento, que desde 2008 obriga postos que integram redes a adquirir etanol apenas das respectivas distribuidoras que cedem suas marcas, criando-se uma fidelização comercial patrocinada pelas regulações da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Isto deixa apenas os postos chamados de bandeira branca disponíveis para a venda direta, impedindo que ela produza os benefícios que tem amplo potencial para viabilizar.

Desemprego é alerta para proteger o impacto social da cana

Os níveis alarmantes que o desemprego vem atingindo não deixam qualquer dúvida sobre a importância de se proteger o impacto social da cana, setor que emprega diretamente mais de 700 mil pessoas, mais de um terço delas no Nordeste. Não há bons argumentos para bloquear avanços que desburocratizam e agilizam a distribuição, ao mesmo tempo que ajudam a garantir estabilidade para essa mão de obra. A equação é límpida e não deveria sofrer tantos óbices, que só prejudicam o desenvolvimento socioeconômico e regional do país.

Passeio do etanol

Na dimensão ambiental, a venda direta vai contribuir para reduzir de forma significativa a quilometragem percorrida por caminhões que transportam o combustível renovável, das usinas aos centros de distribuição e de lá aos postos. É o que muitos no setor sucroenergético chamam de ´passeio´ do etanol, algo sem sentido. Reduzir estas idas e vindas favorece ainda mais os produtores no contexto do RenovaBio, um dos maiores programas de descarbonização do setor de transportes em todo o mundo.

O Brasil não pode descuidar do seu protagonismo no combate às mudanças climáticas. A venda direta vai contribuir de forma significativa para a já acentuada redução das emissões de CO2, proporcionada pela produção e utilização do etanol, que poderá chegar a cerca de 31 bilhões de litros na safra 2021/22. É uma contribuição indispensável para que o país cumpra os compromissos assumidos no âmbito do Acordo de Paris.

Luta para a revogação de obstáculos regulatórios

A NovaBio, entidade que congrega 35 usinas em 11 estados de três regiões do Brasil, com impactos socioeconômicos em mais de 240 municípios, mantém diálogo permanente com o executivo e o legislativo, especialmente com a Câmara Federal, presidida pelo deputado Arthur Lira — eleito por Alagoas, maior estado produtor de etanol da região.

Caminhamos na luta para a revogação de obstáculos regulatórios, sem perda de segurança nas suas finalidades, diante de uma sólida regulamentação, mais segura e disruptiva, que de fato evite desvios da tese principal e dos ganhos que vai proporcionar.

O peso histórico da cana-de-açúcar

Em 2022, ano em que o Brasil celebra seu bicentenário como nação independente, a cana-de-açúcar, uma das riquezas mais contemporâneas e sustentáveis do país, terá ultrapassado 500 anos de cultivo. É hoje diversificada em biocombustível, energia elétrica, álcool industrial, bioembalagens e outros tantos derivados e usos. Esta preciosa matéria prima caminha para se emancipar de qualquer tutela, evoluindo definitivamente para uma nova era. Neste ciclo promissor, com a venda direta do hidratado aliada a avanços tecnológicos, o seu consumo tende a se tornar ainda mais competitivo em preço além de qualidade, o que tem se tornado cada vez mais evidente na mensuração dos impactos no meio-ambiente.

Os historiadores registram que, em 1519, quando o Brasil tinha apenas dezenove anos de idade, surgiram na alfândega de Lisboa remessas de açúcar produzido em Pernambuco. Na marcha dos séculos, a cana mostrou a sua força transformadora com destaque para o etanol, uma inovação brasileira em linha com o esforço global para mitigar as mudanças climáticas e reduzir a dependência do petróleo e seus derivados minerais. O Nordeste se orgulha de ter iniciado e seguir contribuindo nessa desafiadora jornada.

Fonte: https://jornalcana.com.br/venda-direta-de-etanol-e-hora-de-decidir

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